28 março 2013

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27/03/2013 
Foto: Francielle Caetano
Custódio, da Memória Cultural (d), e Jacqueline Sanchotene (e), do Movimento Viva Gasômetro
Foto: Ederson Nunes
GT esteve reunido na Presidência da Casa

Presidência

Grupo de trabalho debate a criação do Parque do Gasômetro

O grupo de trabalho que discutirá a criação do novo Parque do Gasômetro esteve reunido pela segunda vez, na tarde desta quarta-feira (27/3), na Câmara Municipal de Porto Alegre. A criação do parque prevê melhorar o acesso das praças Júlio de Castilhos e Brigadeiro Sampaio à orla da Usina do Gasômetro, no Centro Histórico.

Cinco entidades da sociedade civil, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS), o Movimento Viva Gasômetro, a União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa) cobraram da prefeitura, durante a reunião, mais agilidade no projeto para a criação do Parque do Gasômetro. 

A coordenadora do Movimento Viva Gasômetro, Jacqueline Sanchotene, que faz parte do grupo de trabalho, comenta que a prefeitura cogitou substituir a execução de uma trincheira na Avenida Presidente João Goulart por passarelas nos moldes da existente no Parcão. 

A proposta inicial das organizações ambientais é de rebaixar a via formando um gramado que interligue as áreas atualmente separadas pela avenida.“Houve um retrocesso da reunião passada para esta. Não vamos aceitar passarelas, pois um estudo prevê uma trincheira e por cima um grande gramado”, comenta Jacqueline.

Segundo a vereadora Sofia Cavedon (PT), desde o dia 6 de fevereiro não houve uma sinalização da prefeitura para flexibilizar a obra. “Venho para a reunião para repetir as mesmas coisas de sempre”, disse. 

A vereadora petista disse que “é inacreditável que o corte de árvores prossiga sem a prefeitura aguardar as definições das diretrizes do Parque, que implica a integração de duas praças, a Julio Mesquita e a Brigadeiro Sampaio, com a Orla do Guaíba, conforme o texto do Plano Diretor”.

O coordenador da Memória Cultural da SMC, Luiz Antônio Custódio, comentou que a existência de vias internas em parques é um elemento recorrente em inúmeras situações urbanas. “Em Porto Alegre, por exemplo, verificamos essa ocorrência nos parques Farroupilha, Moinhos de Vento e Marinha do Brasil”, destacou o arquiteto.

No final da reunião, o presidente da Câmara, vereador Dr. Thiago Duarte (PDT), marcou uma nova reunião para o dia 5 de abril. A Prefeitura Municipal deve apresentar sugestões de perímetro e do marco legal.

Texto: Guga Stefanello (reg. prof. 12.315)  



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